segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

A OBRA PERFEITA


Era necessário ser oferecido ao Senhor Deus um sacrifício perfeito, já que os sacrifícios que eram oferecidos a Deus no Antigo Testamento eram sacrifícios imperfeitos e sombras do sacrifício do filho de Deus que seria realizado posteriormente. O sacrifício que Cristo ofereceu por nós quando foi morto na cruz do calvário tornou - se perfeito por causa de alguns requisitos que são cumpridos no sacrifício feito pelo o Senhor Jesus Cristo:


- A vitima era consciente, no sacrifício do Antigo Testamento era oferecido em holocausto animais, e animais são irracionais, estes animais oferecidos em sacrifícios não estavam ali por vontade própria, mas Cristo como uma vitima em um sacrifício estava ali oferecendo o seu sacrifício por vontade própria, sabendo o porquê estava morrendo, a vitima de um sacrifício não poderia ter deficiências, tinha que estar em um estado de saúde perfeito, no sacrifício de Cristo também ocorre isso, Cristo não tinha pecados, era uma vitima perfeita para sacrifício. – O Sacerdote era perfeito, os sacerdotes do Antigo Testamento não eram perfeitos, a bíblia diz: “Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus, que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados e, depois pelo o do povo, porque isso fez ele uma vez, oferecendo a si mesmo. Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento que veio depois da lei, constitui o filho perfeito para sempre.” Cristo como sumo sacerdote ofereceu a si mesmo como Sacrifício diante de Deus.

Os povos antigos tinham formas distintas de julgarem e condenarem os seus réus, principalmente quanto ao tipo de morte que os réus deveriam sofrer, por exemplo: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram condenados pelo o Imperador do Império babilônico a serem jogados no fogo. Daniel foi condenado pela a autoridade do império Persa (Dario) a ser jogado na cova dos leões. A condenação de morte de Cruz era usada por vários povos antigos na época de


Cristo, Israel estava sobre o domínio do Império romano e uma das formas que os romanos tinham para condenar os seus réus era a morte de cruz. Cristo foi condenado à morte de cruz, havia tres tipos de cruzes conhecidas: uma tinha o formato de um X, outra tinha o formato da letra T e a outra tinha o formato de um punhal, esse ultimo tipo provavelmente foi o tipo de cruz com o qual Cristo foi crucificado. Morrer em uma cruz era algo muito vergonhoso. Era como uma demonstração à sociedade, um exemplo em público de o que aconteceria com quem cometesse os erros que as pessoas que estavam sendo crucificadas tinham cometido, somente eram crucificados aqueles que eram malfeitores, assassinos, ladrões, transgressores da lei, pessoas que tinham dividas com a sociedade. Cristo foi morto na cruz para demonstrar a condenação que deveríamos levar em nossos ombros por causa do pecado, “Cristo nos resgatou da maldição da lei fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito é todo aquele que for pendurado no madeiro”.

Algumas seitas levantaram falsas teorias sobre o sofrimento de Cristo na cruz algumas até anulavam esse sofrimento dizendo que Cristo era Deus e por ser Deus não sofreu nada, o Apostolo João escreveu o seu evangelho aproximadamente no ano 90 DC, com a finalidade de refutar a tais doutrinas, o Apostolo provou com o seu evangelho que Jesus Cristo era cem por cento Deus e também cem por cento homem, pois o verbo se fez carne, este evangelho esta cheio de menções que comprovam a humanidade de Cristo. O Sofrimento pela a sua própria natureza não esta sujeito a cálculos matemáticos e nem tão pouco pode ser pesado em uma balança. Imagine o sofrimento de Cristo como foi, sabendo Ele que era perfeito em santidade não tinha pecados e estava sofrendo sem culpa, o sofrimento é muito mais do que se fossemos nós que estivéssemos lá sofrendo pelo os nossos pecados.

Cristo suportou todo o sofrimento na cruz no calvário com o seu infinito amor, e pela a graça (favor que recebemos de Deus e não merecemos) nos somos salvos.

Marciel Gama (Ministro do Evangelho em Arapoti, e colunista do jornal de Arapoti)

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