segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

ALGUÉM TINHA QUE MORRER


Deus criou os céus e a terra e fez o homem a sua imagem e semelhança como coroa da sua criação. Deus havia dado uma ordem ao homem, uma proibição, lhe ordenou que não comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal , porém o homem desobedeceu à ordem divina e se alimentou com o fruto proibido. Dessa forma entra o pecado na vida humana.


Podemos compreender o conceito sobre o pecado através de algumas palavras especificas a palavra adikia que significa iniqüidade, pela a palavra asebeia que significa impiedade, pela palavra hamartia que significa“errar o alvo” , ou seja, quando queremos fazer algo ou ser de alguma forma e não conseguimos, o apostolo Paulo escreveu

“Porque nem mesmo eu compreendo o meu modo de agir, pois não faço o que prefiro, e, sim o que detesto. Ora se faço o que não quero, consinto com a lei que é boa, neste caso quem faz isso já não sou eu, mas o pecado que habita em mim (Romanos 7:15-17) e pela palavra parabasis que significa “ultrapassar limites, transgressão” isso acontece quando se ultrapassa os limites impostos por alguém ou por alguma lei. Adão e Eva cometeram este grande erro no jardim do Éden, e ao manifestar sua desobediência para com Deus, encontramos no erro cometido pelo o homem o fato de ter acreditado nas palavras da serpente que disse que não ocorreria a morte do homem como o Senhor Deus havia dito se eles errassem, o fator de eles terem ouvido e dado crédito às palavras da serpente e ter deixado de lado as palavras do seu criador, leva-nos a compreender que as palavras de Deus foram colocadas em dúvidas, a Bíblia diz que Deus não pode ser burlado.


Acredita-se que este ato do homem ofende a personalidade de Deus. Como conseqüência desse pecado o homem estava designado a morrer, no entanto Deus com a sua onisciência havia providenciado um plano de salvação, um projeto para restituir a vida do homem (Ap. 13:8).


O plano de Deus era enviar o seu filho ao mundo para que este recebesse no lugar do homem o juízo divino a fim de que fosse liquidada a dívida que o homem tinha feito para com o seu Senhor. Uma forma de fazer com que o homem voltasse ao seu Criador. Para executar o seu plano Deus precisava preparar os corações dos homens o intelecto humano para entender o sacrifício do seu filho, então o Senhor estabeleceu o sacrifício de animais como conseqüência pelo o pecado com a finalidade de que o homem compreendesse as regras divinas (Hebreus 10:1).

A primeira menção de sacrifício de animal na Bíblia esta implícita em Gênesis 3:21, onde o Senhor sacrifica um animal com o objetivo de cobrir a nudez do homem, isso hermenêuticamente pode ser visto como um tipo do sacrifício de Cristo, ou seja, o sacrifício de Cristo não cobriria o corpo do homem o seu exterior, mas cobriria a alma do homem que estava nua por causa do pecado, o homem ao pecar fez com que sua alma se despisse do sentimento de inocência que a cobria e foi invadida pelo o sentimento de culpa que o pecado traz.

Os sacrifícios de animais eram incapazes de trazer a salvação ao homem (Hebreus 10:4) eram sacrifícios imperfeitos, Pearlman comenta: A repetição dos sacrifícios de animais é sinal de sua imperfeição, não podiam fazer perfeitos ao adorador (Hebreus 10:1, 2) é dizer, proporcionar uma relação perfeita com Deus sobre a qual conseguisse edificar o seu caráter, não podiam proporcionar essa experiência de transformação espiritual que devia ser o começo de uma nova vida. Sendo o sacrifício de animais relatados no Antigo Testamento imperfeitos, o homem para a sua salvação necessitava de um sacrifício superior a aqueles que eram acostumados a oferecer, havia a necessidade de um sacrifício perfeito que justificaria o homem diante de Deus para sempre (Hebreus 10:14) era necessário o sacrifico de Cristo, pois este seria um sacrifício perfeito oferecido uma só vez por todos e para todo sempre.


Marciel Gama (Ministro do Evangelho em Arapoti, e colunista do jornal de Arapoti)




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